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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

MPRN pede que policial acusado de matar colega vá para presídio federal

 Tibério foi preso em Cabrobó e em seguida foi levado para a Delegacia de Salgueiro (Foto: PF/Divulgação)

Ministério Público do Rio Grande do Norte pediu à Justiça potiguar que o policial civil Tibério Vinícius Mendes de França, acusado pela morte do também policial civil Iriano Serafim Feitosa, seja transferido para a penitenciária federal de Mossoró. O requerimento foi entregue ao juiz da 3ª Vara Criminal de Natal, Ricardo Procópio Bandeira de Melo, na semana passada. Nesta terça-feira (23), o juiz intimou a defesa de Tibério que se manifeste sobre o pedido do MP em cinco dias. Caso não haja a manifestação, Tibério, que está preso na cidade de Salgueiro, em Pernambuco, poderá ser levado para Mossoró já na semana que vem.

Tibério França é acusado de ter matado Iriano Serafim Feitosa a tiros no dia 3 de fevereiro deste ano no conjunto Cidade Satélite, na Zona Sul de Natal. Ele foi preso dia 28 de julho passado pela Polícia Federal na cidade de Cabrobó, no sertão de Pernambuco. Segundo a PF, o policial foi preso em flagrante portando documento falso.

Tibério estava foragido desde o dia 17 de junho, quando fugiu da prisão dentro do mesmo terreno onde funciona o quartel do Bope, a cavalaria e o canil da PM, na Zona Norte da cidade. À época, a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sesed) informou que estava apurando a fuga e que o policial era considerado fugitivo da Justiça.

Ainda de acordo com a Sesed, Tibério tinha sido visto pela última vez durante uma contagem de presos feita pela manhã do dia 17 de junho. Naquele mesmo dia, seria realizada a audiência de instrução e julgamento do policial pelo assassinato de Iriano. A Sesed informou que quando uma equipe da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) foi buscá-lo para a audiência, por volta das 10h, Tibério já não estava mais dentro da prisão.

No dia seguinte à fuga, a viúva de Iriano Feitosa disse ao G1 que se sentia medo constante. "O medo é constante, permanente. Ele já matou meu marido e atentou contra a minha vida. Nada o impede de me procurar e tentar mais uma vez me matar. Com esse criminoso solto, quem está presa agora sou eu".

Tibério havia sido preso no dia 22 de março. O policial também é apontado pela Polícia Federal como suspeito de envolvimento com grupos de extermínio, investigação que faz parte da operação Thanatus, deflagrada em dezembro do ano passado.

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