O revezamento da tocha paralímpica em Natal chegou ao fim, por volta das 18h15 deste sábado, no Palácio dos Esportes. No total, foram 60 condutores durante duas horas de percurso. A partida do ocorreu no Portal do Sol em Areia Preta. Nadador e medalhista paralímpico, coube a Gladson Soares a função de acender a pira.
"O encerramento, com o acendimento da pira, sinto que realmente se encerra um ciclo da minha carreira", disse Gladson Soares, último. Ele foi o primeiro medalhista na natação paralímpica potiguar há 20 anos e já se aposentou há quatro anos. O nadador participou de todos os jogos paralímpicos entre Barcelona (1992) e Pequim (2008), somando duas medalhas de bronze.
A primeira pessoa a segurar a tocha paralímpica foi a psicóloga Cícera Bruna de Souza. Com lesão cerebral leve, a jovem é especialista e neurociência. "Foi uma sensação indescritível. Ainda mais porque Natal teve o tema inspiração e é isso que os jogos olímpicos exalam, inspiração", contou Bruna, que carregou a tocha ao lado do pai. Ele estava em lágrimas ao fim do percurso.
O encerramento contou com os discursos de representantes do município de Natal, do governo do Estado, de Débora Seabra, primeira professora brasileira com Síndrome de Down. Em sua mensagem intitulada de "inspiração", a professora desejou que um dia os Jogos Olímpicos e Paralímpicos sejam realizados ao mesmo tempo. Logo depois, começou um show de Carlos Zens.
Natal foi a única cidade do Nordeste a ter a passagem da tocha paralímpica. Em todo Brasil, apenas cinco municípios terão o revezamento mas ruas.
*Com informações Tribuna do Norte
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