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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Acusado de chacina em Natal, sargento da PM é absolvido em júri

Operação foi deflagrada na madrugada desta terça-feira (6) (Foto: Divulgação/Polícia Federal do RN)

Delta Caicó / G1-RN: Apontado como integrante de um grupo de extermínio, e também acusado de ser o executor de uma chacina que vitimou quatro pessoas em setembro de 2011 na Zona Norte de Natal, o sargento da Polícia Militar Itagibá Maciel de Medeiros foi solto após ser absolvido em júri popular realizado nesta segunda-feira (22) no Fórum Municipal Desembargador Miguel Seabra Fagundes, na Zona Sul da capital potiguar.

Itagibá fazia parte de um grupo de 18 homens, incluindo seis PMs e um ex-PM, presos em 2013 como resultado da Operação Hecatombe, que investigou 22 homicídios e cinco tentativas de assassinatos ocorridos no Rio Grande do Norte.

“A mãe de duas das quatro vítimas, que o Ministério Público fez questão de afirmar que teria reconhecido Itagibá como o assassino dos filhos dela, deixou claro durante o julgamento que os criminosos estavam todos encapuzados, e que ela que não tinha nenhuma condição de apontar o sargento como participante dos homicídios. Assim, não restou outra coisa ao MP senão reconhecer  que houve insuficiência de provas”, afirmou a advogada Kátia Nunes, defensora do acusado.

Segunda absolvição

Esta foi a segunda absolvição de Itagibá. No dia 29 de abril, ele e outros três acusados sentaram no banco dos réus para se defenderem das acusações de duas tentativas de homicídio e associação criminosa. Além dele, foram inocentados o também policial militar Rubens Bezerra da Rocha e o comerciante Moisés Severiano da Silva. Já o vaqueiro Osvaldo Galdino da Silva, acabou condenado a pouco mais de 11 anos de prisão em regime fechado. Os outros 14 denunciados pela Hecatombe aguardam julgamento em liberdade.

“Itagibá passou dois anos, quatro meses e dezesseis dias preso. Agora, depois de todo este tempo, finalmente houve justiça. E mais uma vez foi desmistificado esse bicho chamado grupo de extermínio”, acrescentou a advogada.

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